Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
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No ocultismo, o primeiro passo consiste no estudo dos mundos invisíveis. Estes mundos são invisíveis para a maioria das pessoas, porque estão adormecidos os sentidos subtis e elevados que poderiam servir-lhes de meios de percepção. Esses sentidos subtis permitirão observar aqueles mundos, tal como percebemos o mundo físico por meios dos sentidos físicos.
Em relação aos mundos suprafísicos a maioria das pessoas encontra-se em circunstâncias análogas às de um cego de nascença neste mundo dos sentidos: embora esteja envolvido pela luz e pela cor, não é capaz de as perceber. Para ele não existem e são incompreensíveis, porque lhe falta o sentido da vista. Os objectos que pode tocar parecem-lhe reais, mas a luz e a cor estão fora do seu alcance.
Assim acontece com a maior parte da humanidade. Sente e vê os objectos, ouve os sons do mundo físico, mas os outros planos a que o clarividente chama mundos superiores, são-lhe tão incompreensíveis como a luz e a cor para os cegos.
Que o homem cego não possa ver nem a luz nem a cor não é argumento contra a sua existência e realidade. Tão-pouco tem valor de argumento dizer que não é possível ver os mundos suprafísicos só porque a maioria da humanidade não os pode ver. Se o cego recuperar a vista, verá luz e cor. Se os sentidos superiores dos que actualmente estão cegos para os mundos suprafísicos forem despertados por meios apropriados, também eles poderão ver esses mundos.
Conceito Rosacruz do Cosmos (pág. 23) – Max Heindel
Gostaria apenas de acrescentar que tal como aconteceria com o cego se de repente adquirisse o sentido da visão, teria grandes dificuldades no início, até que soubesse utilizar devidamente esse sentido, também a clarividência exige um período de adaptação que o ocultista deverá cuidar atentamente, para não ser enganado na percepção dos mundos suprafísicos.
Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009
Imagem retirada da internet
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
(Autor desconhecido)
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)
Nota: Só algum tempo depois de publicar este post é que tive conhecimento que apenas os dois ultimos versos é que são da autoria do Fernando Pessoa (Guardador de Rebanhos - Alberto Caeiro).
Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009
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Um grupo de jovens licenciados, todos bem sucedidos nas carreiras, decidiu fazer uma visita a um velho professor, agora reformado.
Durante a visita, a conversa dos jovens alongou-se em lamentos sobre o imenso stress que tinha tomado conta das suas vidas e do seu trabalho. O professor não fez qualquer comentário sobre isso e perguntou se gostariam de tomar uma chávena de chocolate quente. Todos se mostraram interessados e o professor dirigiu-se à cozinha, de onde regressou vários minutos depois com uma grande chaleira e uma grande quantidade de chávenas, todas diferentes - de fina porcelana e de rústico barro, de simples vidro e de cristal, umas com aspecto vulgar e outras caríssimas. Apenas disse aos jovens para se servirem à vontade. Quando já todos tinham uma chávena de chocolate quente na mão, disse-lhes:
- Reparem como todos procuraram escolher as chávenas mais bonitas e dispendiosas, deixando ficar as mais vulgares e baratas... Embora seja normal que cada um pretenda para si o melhor, é isso a origem dos vossos problemas e stress. A chávena por onde estais a beber não acrescenta nada à qualidade do chocolate quente. Na maioria dos casos é apenas uma chávena mais requintada e algumas nem deixam ver o que estais a beber. O que vós realmente queríeis era o chocolate quente, não a chávena; mas fostes conscientemente para as chávenas melhores...
Enquanto todos confirmavam, mais ou menos embaraçados, a observação do professor, este continuou:
- Considerai agora o seguinte: a vida é o chocolate quente; o dinheiro e a posição social são as chávenas. Estas são apenas meios de conter e servir a vida. A chávena que cada um possui não define nem altera a qualidade da vossa vida. Por vezes, ao concentrarmo-nos apenas na chávena acabamos por nem apreciar o chocolate quente que Deus nos ofereceu. As pessoas mais felizes nem sempre têm o melhor de tudo, apenas sabem aproveitar ao máximo tudo o que têm. Vivei com simplicidade. Amai generosamente. Ajudai-vos uns aos outros com empenho. Falai com gentileza...
... e apreciai o vosso chocolate quente.
(autor desconhecido)
Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009
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"Um barco sai para Leste e para Oeste um outro sai,
Com o mesmo vento que sopra, numa única direcção.
É a posição certa das velas e não o sopro do vento
que determina, por certo, o caminho em que eles vão.
Os caminhos do destino são como os ventos do mar
conforme nós navegamos ao longo e através da vida.
É a acção da alma que à meta nos vai levar
e não a calmaria ou o constante lutar."
Ella Wheller Wilcox
Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009
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As crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum:
Fazer perguntas!
As crianças não têm ideias religiosas,
mas têm experiências místicas.
Experiência mística não é ver seres de um outro mundo.
É ver este mundo iluminado pela beleza.
Ruben Alves
http://www.releituras.com/rubemalves_menu.asp
Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009
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Deus
À noite, há um ponto do corredor
em que um brilho ocasional faz lembrar
um pirilampo. Inclino-me para o apanhar
- e a sombra apaga-o. Então,
levanto-me: já sem a preocupação
de saber o que é esse brilho, ou
do que é reflexo.
Ali, no entanto, ficou
uma inquietação; e muito tempo depois,
sem me dar conta do motivo autêntico,
ainda me volto no corredor, procurando a luz
que já não existe.
Nuno Júdice, in "Meditação sobre Ruínas"
Retirado de http://www.citador.pt/
Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009
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Apenas uma coisa o mundo necessita conhecer;
Apenas um bálsamo existe para curar toda a humana dor;
Apenas um caminho há que nos conduz acima, aos céus;
Este caminho é: a COMPAIXÂO e o AMOR.
Max Heindel
Hoje, 9 de Fevereiro de 2009, eclipse da Lua, decidi iniciar o meu blog.
Que ele possa ser útil para todos aqueles que por aqui passem é o meu propósito.
Iniciei com uma citação de Max Heindel (1865-1919), cujos escritos tanto têm influenciado a minha vida nestes últimos anos.
Transcrevo ainda algumas frases das cartas Rosacruzes do sec XVIII, atribuídas a Karl Eckartshausen (1752-1813):
- É inútil meditar sobre questões místicas que estão além do nosso horizonte mental. É inútil tentar penetrar nos mistérios espirituais antes de nos espiritualizarmos. O conhecimento prático supõe prática e só pode ser adquirido pela prática;
- O grande erro da nossa época intelectual é crerem os homens que podem chegar ao conhecimento da verdade por meras especulações intelectuais, cientificas, filosóficas ou teológicas, isto é, tão só pelo raciocínio… o poder não se obtém por simples especulação mas pela prática;
- Nenhum tribunal de cegos pode falar sobre a existência ou não existência da luz e, não obstante, ela existe. Podemos dar aos cegos alguma ideia sobre a Luz mas não podemos provar-lhes cientificamente enquanto permanecerem cegos à razão e à lógica;
- tudo o que chamamos bom ou mau, verdadeiro ou falso, útil ou inútil, tem um sentido relativo.
sinto-me:
música: variações piano - mozart