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No ocultismo, o primeiro passo consiste no estudo dos mundos invisíveis. Estes mundos são invisíveis para a maioria das pessoas, porque estão adormecidos os sentidos subtis e elevados que poderiam servir-lhes de meios de percepção. Esses sentidos subtis permitirão observar aqueles mundos, tal como percebemos o mundo físico por meios dos sentidos físicos.
Em relação aos mundos suprafísicos a maioria das pessoas encontra-se em circunstâncias análogas às de um cego de nascença neste mundo dos sentidos: embora esteja envolvido pela luz e pela cor, não é capaz de as perceber. Para ele não existem e são incompreensíveis, porque lhe falta o sentido da vista. Os objectos que pode tocar parecem-lhe reais, mas a luz e a cor estão fora do seu alcance.
Assim acontece com a maior parte da humanidade. Sente e vê os objectos, ouve os sons do mundo físico, mas os outros planos a que o clarividente chama mundos superiores, são-lhe tão incompreensíveis como a luz e a cor para os cegos.
Que o homem cego não possa ver nem a luz nem a cor não é argumento contra a sua existência e realidade. Tão-pouco tem valor de argumento dizer que não é possível ver os mundos suprafísicos só porque a maioria da humanidade não os pode ver. Se o cego recuperar a vista, verá luz e cor. Se os sentidos superiores dos que actualmente estão cegos para os mundos suprafísicos forem despertados por meios apropriados, também eles poderão ver esses mundos.
Conceito Rosacruz do Cosmos (pág. 23) – Max Heindel
Gostaria apenas de acrescentar que tal como aconteceria com o cego se de repente adquirisse o sentido da visão, teria grandes dificuldades no início, até que soubesse utilizar devidamente esse sentido, também a clarividência exige um período de adaptação que o ocultista deverá cuidar atentamente, para não ser enganado na percepção dos mundos suprafísicos.