Quinta-feira, 1 de Outubro de 2009
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"Além das Hierarquias Criadoras e das quatro ondas de vida que evoluem presentemente no Mundo Físico, por meio dos reinos mineral, vegetal, animal e humano, há também outros seres em evolução.
É o caso de espíritos subhumanos, chamados elementais.
Acontece por vezes que um elemental se apossa de um corpo-de-pecado de algum elemento de um povo atrasado. Quando renasce, o espírito que deu origem a esse corpo-de-pecado une-se, por uma atracção natural, a tal corpo.
Devido à presença do elemental, o indivíduo torna-se diferente dos retantes membros da sua comunidade, como se tivesse uma inteligência extra. Actua muitas vezes como curandeiro ou desenvolve ocupações semelhantes
Ora, os elementais que animam corpos-de-pecado também podem agir como obsessores de médiuns. Se obtêm o domínio do médium durante a vida, expulsam-no, depois da morte, dos veículos que contêm o registo da vida que findou.
O espírito pode, por isso, atrasar a sua evolução durante um tempo incalculável.
Vemos assim que, apesar da aparente inexistência de consequências negativas decorrentes da prática da mediunidade, existe o perigo sempre iminente de, após a morte, redundar na situação descrita.
O espiritismo já prestou ao mundo o serviço que lhe estava destinado. Foi provavelmente a forma mais activa para enfrentar e conter o materialismo da ciência.
Trouxe consolo a milhares de almas sofredoras que choravam a perda de familiares. E conseguiu também que muitos cépticos admitissem uma existência superior.
Não temos a mínima intenção de depreciar o trabalho dos seus militantes.
Não podemos no entanto, silenciar a nossa advertência aos seus praticantes, por considerarmos um dever alertar para os perigos em que se encontra quem permite ser controlado por espíritos que não podem ver e dos quais nada sabem. "
Max Heindel - in The Web of Destiny
Segunda-feira, 13 de Abril de 2009
Em busca da Realidade Divina
A ciência como fonte de inspiração
Autor - Lothar Schäfer
Editora Ésquilo
Tendo inicialmente uma abordagem bastante teórica e com uma linguagem um pouco hermética, o livro inicia na terceira parte uma tentativa de ligação ciência / espiritualidade que embora cautelosa me parece bastante bem conseguida.
Vou ainda a meio do livro e portanto ainda sem conclusões, mas o que gostaria de realçar é a forma como o assunto vai sendo explorado, tendo sempre como suporte os desenvolvimentos da ciência actual e a exposição das situações não resolvidas ou não explicáveis.
O próximo capítulo (a evolução a partir da realidade quântica), mas principalmente a quarta parte (A Realidade Divina) prometem, principalmente se forem mantidos os padrões de rigor científico presentes nos capítulos que já li.
O livro conta ainda com um conjunto significativo de apêndices (18) onde diversas matérias mais técnicas são explicitadas aos não conhecedores.
Espero no final do livro conseguir fazer a ponte entre o que de mais actual se conseguiu em ciência e os ensinamentos de Max Heindel, nomeadamente, o Conceito Rosacruz do Cosmos, apresentado ao mundo em 1919.
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
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No ocultismo, o primeiro passo consiste no estudo dos mundos invisíveis. Estes mundos são invisíveis para a maioria das pessoas, porque estão adormecidos os sentidos subtis e elevados que poderiam servir-lhes de meios de percepção. Esses sentidos subtis permitirão observar aqueles mundos, tal como percebemos o mundo físico por meios dos sentidos físicos.
Em relação aos mundos suprafísicos a maioria das pessoas encontra-se em circunstâncias análogas às de um cego de nascença neste mundo dos sentidos: embora esteja envolvido pela luz e pela cor, não é capaz de as perceber. Para ele não existem e são incompreensíveis, porque lhe falta o sentido da vista. Os objectos que pode tocar parecem-lhe reais, mas a luz e a cor estão fora do seu alcance.
Assim acontece com a maior parte da humanidade. Sente e vê os objectos, ouve os sons do mundo físico, mas os outros planos a que o clarividente chama mundos superiores, são-lhe tão incompreensíveis como a luz e a cor para os cegos.
Que o homem cego não possa ver nem a luz nem a cor não é argumento contra a sua existência e realidade. Tão-pouco tem valor de argumento dizer que não é possível ver os mundos suprafísicos só porque a maioria da humanidade não os pode ver. Se o cego recuperar a vista, verá luz e cor. Se os sentidos superiores dos que actualmente estão cegos para os mundos suprafísicos forem despertados por meios apropriados, também eles poderão ver esses mundos.
Conceito Rosacruz do Cosmos (pág. 23) – Max Heindel
Gostaria apenas de acrescentar que tal como aconteceria com o cego se de repente adquirisse o sentido da visão, teria grandes dificuldades no início, até que soubesse utilizar devidamente esse sentido, também a clarividência exige um período de adaptação que o ocultista deverá cuidar atentamente, para não ser enganado na percepção dos mundos suprafísicos.
Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009
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Apenas uma coisa o mundo necessita conhecer;
Apenas um bálsamo existe para curar toda a humana dor;
Apenas um caminho há que nos conduz acima, aos céus;
Este caminho é: a COMPAIXÂO e o AMOR.
Max Heindel
Hoje, 9 de Fevereiro de 2009, eclipse da Lua, decidi iniciar o meu blog.
Que ele possa ser útil para todos aqueles que por aqui passem é o meu propósito.
Iniciei com uma citação de Max Heindel (1865-1919), cujos escritos tanto têm influenciado a minha vida nestes últimos anos.
Transcrevo ainda algumas frases das cartas Rosacruzes do sec XVIII, atribuídas a Karl Eckartshausen (1752-1813):
- É inútil meditar sobre questões místicas que estão além do nosso horizonte mental. É inútil tentar penetrar nos mistérios espirituais antes de nos espiritualizarmos. O conhecimento prático supõe prática e só pode ser adquirido pela prática;
- O grande erro da nossa época intelectual é crerem os homens que podem chegar ao conhecimento da verdade por meras especulações intelectuais, cientificas, filosóficas ou teológicas, isto é, tão só pelo raciocínio… o poder não se obtém por simples especulação mas pela prática;
- Nenhum tribunal de cegos pode falar sobre a existência ou não existência da luz e, não obstante, ela existe. Podemos dar aos cegos alguma ideia sobre a Luz mas não podemos provar-lhes cientificamente enquanto permanecerem cegos à razão e à lógica;
- tudo o que chamamos bom ou mau, verdadeiro ou falso, útil ou inútil, tem um sentido relativo.
sinto-me:
música: variações piano - mozart